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A pastoral urbana – Dia da Igreja Diocesana, arciprestado Coimbra Urbana

Para o arciprestado de Coimbra Urbana, o dia da Igreja Diocesana foi uma ocasião de união das várias paróquias da nossa cidade com tempos de formação, partilha, oração e convívio. Aqui fica o tema a cargo do Pde Nuno Santos e a introdução do nosso arcipreste Frei Domingos

Festa de encerramento das atividades das células paroquiais de evangelização

No próximo domingo, dia 16 de Julho, irá decorrer aqui na paróquia a festa de encerramento das atividades das células paroquiais de evangelização, com o seguinte programa:
11h – Missa conjunta na igreja
12h30 – Oração de Louvor
13h – Almoço partilhado
14h30 – Apresentações das CPE
15h30 – Concurso e Jogos
17h – Adoração Eucaristica
17h30 – Lanche de encerramento

Todos ficaram cheios do Espírito Santo

Todos estávamos convocados e fomos muitos os que comparecemos na Vigília de Pentecostes, que ocorreu na nossa igreja no dia 1 de junho. Duas horas e meia não foram suficientes (ou foram suficientes, mas souberam a pouco) para louvarmos a Deus e rezarmos uns pelos outros pedindo o Dom do Espírito Santo!

Diante do Santíssimo exposto sobre o altar – afinal era 5ª feira e desde as 8 h de 4ª feira, como acontece em todas as semanas, Ele já lá estava para ser adorado no silêncio – começámos por fazer uma oração de louvor que nos ajudou a centrar n’Ele. Com cânticos alegres fomos preparando o coração para O acolher.

Seguiu-se um momento de escuta da Palavra de Deus e de pregação. Também pelas palavras pronunciadas e escutadas Ele Se foi comunicando a todos e a cada um de nós profundamente envolvidos, como se não precisássemos de pensar mas apenas de agir naturalmente.

Pedimos o Dom do Espírito Santo. Como o Pe. Jorge nos explicou a partir das Escrituras, a força da oração de uns pelos outros é mais eficaz a transmitir a Graça de Deus. Rezámos por pessoas que estavam ao nosso lado ou que nos procuravam, as quais, por sua vez, rezaram por outras, como se faz em família. Rezámos por todos os Grupos da Paróquia, pedindo para cada um deles aquilo de que mais precisa. Rezámos pelo nosso Pároco. E rezámos pelos que ali não estavam.

Era meia-noite e, se a vida não continuasse, não queríamos terminar. Houve tempo para mais um cântico, mais um agradecimento, mais uma prece. Ainda houve tempo para soltarmos o ‘canto da alma’. E, finalmente, a bênção do Santíssimo a enviar-nos em missão para ‘transformar o mundo’. Sim, por vezes não parecemos ser deste mundo, mas pertencemos ao mundo, que precisa da nossa paciência, da nossa benignidade, do nosso compromisso e do nosso amor.

Agora é tempo de irmos e darmos fruto.

Margarida Caetano

Paróquia de S. João Baptista levou a luz de Cristo para a rua

O Papa Francisco sublinhou bem em Fátima que “temos Mãe”. Ela congregou a comunidade de S. João Baptista, que, no dia 31 de maio, dia de Nossa Senhora do Magnificat (co-padroeira da Paróquia) e em que a Igreja festeja a Visitação de Maria a sua prima Santa Isabel, acorreu a louvá-la e a rezar o terço, em celebração amplamente participada.

A celebração terminou com a procissão de velas com o andor de Nossa Senhora, que percorreu a rua adjacente à igreja. Foi um momento muito bonito de união e oração comunitária que haveria de ser continuado no dia seguinte, com a Vigília de Pentecostes.

Madalena Sousa

Peregrinação da catequese a Fátima – Testemunho de um pai da catequese familiar

No dia 27 de Maio de 2017 a Paróquia fez uma peregrinação ao Santuário de Nossa Senhora do Rosário de Fátima.

     Esta experiência  extremamente enriquecedora merece, desde já, o profundo agradecimento ao Sr. Padre Jorge Santos e a todas as catequistas que, com a entrega habitual, conceberam, planearam e conduziram esta peregrinação.

Gostámos muito de visitar e de conhecer as casas dos Pastorinhos enquanto espaço de evocação histórica e emocional.

Esta visita constituiu a antecâmara para  a Peregrinação que daria os primeiros passos na Loca do Anjo da Paz. Íamos ao encontro da mensagem anunciadora das futuras aparições da Nossa Senhora. Na altura os pastorinhos precisavam – tal como muitos de nós – de uma preparação espiritual sublimemente condensada na Oração: Meu Deus, eu creio, adoro, espero e amo-vos. Peço-vos perdão para os que não creem, não adoram, não esperam e não vos amam. Estas palavras convidavam os Pastorinhos a um reforço da confiança, da entrega, da esperança e do amor em Deus. Seguíamos nós o mesmo gesto interior dos Pastorinhos e a mesma preparação para acolher nos nossos corações os desígnios de Paz revelados posteriormente por Nossa Senhora. Tal como os Pastorinhos deveríamos nós rezar pela Paz no mundo. Na época esta Oração surgia num período de necessidade premente em resultado da Primeira Guerra Mundial. Hoje este dever não é menos importante quando outro tipo de guerra, o terrorismo, faz tantos refugiados, quer os que fogem da Síria e do Iraque, quer os europeus que, pelo receio intermitente de um atentado imprevisível espacial e temporalmente, vão vendo a sua vida gradualmente mais limitada na sua liberdade.

Seriam, justamente, refugiados os financiadores da construção do Calvário Húngaro onde decorreria a missa presidida pelo Sr. Padre Jorge Santos. Durante a Homilia, o Sr. Padre Jorge Santos, a propósito da proximidade do Pentecostes, partilhou com os paroquianos e em especial com as crianças uma definição tão simples quanto bela acerca do Espírito Santo: “O Espírito Santo é o Amor de Deus”. Partilhas como esta auxiliam e engrandecem a nossa missão de formação espiritual dos nossos filhos tornando a Catequese Familiar mais consistente. Abordando a Ascensão do Senhor ficavam no mais íntimo as palavras de Jesus aos discípulos: “Eu estou sempre convosco até ao fim dos tempos”. Antes da Oração do Credo o Sr. Padre Jorge Santos perguntava o que significava “Creio”. Este crer, mais do que uma crença de natureza psicológica, é na sua essência o Confiar de todo o coração em Deus.

O princípio elementar e edificador Confiar de todo o coração interceptaria com a proposta da catequista Margarida que nos convidou a realizar o Itinerário Jubilar. Na primeira etapa reencontrávamo-nos com a Oração do Credo no Pórtico do Centenário. Passávamos depois à segunda etapa na Capelinha das Aparições  e à terceira para a Oração pelo Papa junto ao Túmulo dos Pastorinhos. O Itinerário Jubilar culminava com a Oração pela Paz  na Capela do Santíssimo Sacramento. Tal como Nossa Senhora conduzira os Pastorinhos à Oração pela Paz, também nós, cem anos depois, colocávamos Deus no centro das nossas vidas e rezávamos pela Paz entre os povos e por um mundo mais fraterno.

No final da tarde, rezámos, juntos, o Terço e concluímos a peregrinação com um filme infantil alusivo às Aparições de Nossa Senhora do Rosário.

Este testemunho termina com um agradecimento renovado ao Sr. Padre Jorge Santos e às catequistas pelo empenho inesgotável e confiança que depositam em nós pais na formação cristã da nossa filha.

Ana Luísa Viana Andrade Tomaz

Marta Soares Viana

Albano Andrade da Silva Tomaz

Peregrinação da Catequese a Fátima

Peregrinação da Catequese a Fátima (27-05-2017)
– Visita às casas da Stª Jacinta e Stº Francisco Marto e à Casa da Lúcia; assim como ao poço do Arneiro
– Percurso nos Valinhos, calcorreando os caminhos que os pastorinhos faziam; Loca do Cabeço…
– Eucaristia, celebrada pelo Pe Jorge no Calvário Húngaro
– Almoço piquenique…
– De tarde, viremos para a Cova da Iria, onde podemos visitar os túmulos dos pastorinhos, ver um filme sobre o que se passou em 1916 e 17.. e rezar o terço na capelinha das aparições.

Novena de Pentecostes

No dia 1 de junho, quinta-feira, a costumada Oração de Misericórdia vai ser uma vigília para pedir o Espírito Santo para todos os grupos de serviço na paróquia e para todos os paroquianos em geral. Haverá um ensinamento e oração fraterna. Lembremo-nos que só o Espírito Santo nos pode renovar no Fogo do Amor Divino; só Ele pode erguernos de uma certa rotina e apatia; só Ele pode dar-nos novo fogo evangelizador; só Ele pode ajudar-nos a viver relações fraternas e de comunhão mais estreitas; só Ele pode operar em nós o crescimento.
Vamos pedir todos juntos o Espírito Santo. Pedimos a todos os grupos da paróquia e seus responsáveis que não faltem a este encontro: Catequistas; Equipa Alpha e participantes nos Percursos; Líderes e membros das Células; Grupo de Oração; Catequese de Adultos, EFAP; Grupo de Adoradores; Equipa de Pastoral Familiar; Ela e Ele; Conselho Económico; Pastoral da Partilha; Comissão para a construção da Igreja; Comissão das Festas de S. João Baptista; Grupo SocioCaritativo; Grupo de Eventos; Grupo de Acolhimento; Leitores, Ministros Extraordinários da distribuição da Comunhão; Grupos de limpeza e adorno; Grupos Corais; Voluntários do Serviço Administrativo.

Paróquia de S. João Baptista discute sobre Eutanásia

No dia 18 de maio, organizado pela equipa de pastoral familiar da paróquia,  realizou-se na Igreja de São João Baptista uma conferência sobre o tema da eutanásia a cargo do Professor Henrique Vilaça Ramos. Como se pretendia, a sessão motivou o debate, após uma excelente conferência. São de destacar quatro pontos: em primeiro lugar, que se trata de um tema difícil. Fazendo parte do grupo das chamadas causas fraturantes, a eutanásia é dos temas que mais impressionam a sensibilidade das pessoas, porque normalmente pedem a eutanásia pessoas que sofrem. Em segundo lugar, há a destacar o profundo desconhecimento do que está em causa nas propostas de legalização da eutanásia já conhecidas. Em terceiro lugar, há a referir o facto de o espaço mediático estar dominado pelas posições de quem defende a legalização da eutanásia. Em quarto lugar, há a referir a necessidade de os católicos procurarem ter uma posição discernida sobre a matéria.

Começou o Professor Vilaça Ramos por referir a sua posição contrária à eutanásia, mas num contexto de profundo respeito por quem tem posições contrárias à sua. Sendo um dever moral de todos responder às necessidades das pessoas em sofrimento, que significa a eutanásia e que alternativas existem à eutanásia?

Assistimos a uma palestra muito informativa, serena e lúcida. É próprio de uma democracia que haja debates sérios sobre todas as questões. Independentemente do que venha a acontecer nesta matéria, é dever da sociedade portuguesa, e dos católicos em particular, participar neste debate com bons argumentos que possam ser compreendidos por todas as pessoas honestas e de boa vontade.

É de registar que a sessão foi muito concorrida e participada (mais de 100 pessoas, de várias paróquias!). De notar ainda, pelas intervenções do público, que quem está aberto à procura do bem do seu semelhante, é exigente na procura da verdade. A verdadeira compaixão é exigente, determinada pelo bem do irmão. Não há dúvidas de que a eutanásia encerra muitos perigos e, paradoxalmente, possibilidades de negócio imorais. É aceitável que as companhias de seguros excluam dos seguros de saúde a cobertura de gastos (por serem elevados) com doenças incuráveis e cubram as despesas com a morte por eutanásia? É aceitável a presunção de que as pessoas com mais de 70 anos possam recorrer naturalmente à eutanásia como forma de pôr termo à vida? É aceitável que se possa colocar nas mãos de terceiros juízos sobre a admissibilidade da prática da eutanásia em relação a incapazes ou com doença mental? (São casos reais). Como explicar que a legalização da eutanásia, nos países onde ocorreu, tenha aumentado tanto o número de candidatos à eutanásia? Será aceitável que a nossa rede de cuidados paliativos continue a ser fraquíssima?

Para onde caminhamos como pessoas e sociedade?

É importante que pensemos sobre estas questões e não tenhamos medo de falar livremente. É tempo de a Igreja e cada católico, em particular, como cidadão de pleno direito, assumam esse compromisso com a sociedade democrática, porque existe sempre o risco de esta se tornar antidemocrática.

João Caetano

Testemunho da Peregrinação a Fátima a 13 de Maio

A semana passada perguntei a um sacerdote da nossa cidade, no final de uma eucaristia ferial, se nos encontrávamos em Fátima: respondeu-me que não, que não se revia nos grandes ajuntamentos, porque não é aí que crescemos na fé. De facto tem alguma razão: se queremos crescer e amadurecer na fé, isso faz-se na fidelidade aos sacramentos, na frequência regular de um pequeno grupo, na constância da oração em família, etc. Mas também é verdade que precisamos destes momentos para reanimar e revigorar o nosso fervor na fé e na Igreja: nós somos as pedras vivas do templo do Senhor e, nas palavras do nosso Santo Padre, “não queiramos ser uma esperança abortada!”.

Decidimos ir os 5 no autocarro da paróquia de S. João Baptista, pois era importante para nós, e sobretudo para os nossos filhos, explorar ao máximo a dimensão eclesial e comunitária da peregrinação. Muitos irmãos da nossa paróquia congratularam-se com a nossa presença, sobretudo com a participação dos nossos filhos. Alguns não deixaram, no entanto, de estranhar e de perguntar se não seria demasiado duro para eles, na medida em que partiríamos na 6ª feira de manhã para só regressar no sábado ao fim da tarde, sem casa para dormir ou para a higiene diária, sabendo que à chegada teríamos ainda que garantir a nossa presença em algumas celebrações e actividades da paróquia, como acontece habitualmente.

Em tom de brincadeira, ainda retorqui a alguns se já tinham reparado que os nossos filhos tinham aproximadamente a mesma idade que os pastorinhos aquando das aparições (7, 10 e 12 anos). Os mesmos pastorinhos que tiveram que enfrentar as suas famílias e vizinhos, as autoridades, muitas ameaças, algumas de morte, etc. Os mesmos pastorinhos a quem a Virgem Maria não hesitou em pedir muitos sacrifícios sempre que pudessem, que distribuíam as suas merendas pelas ovelhas e crianças pobres para poderem oferecer esse sacrifício por amor de Jesus, pela conversão os pecadores e em reparação dos pecados cometidos contra o Imaculado Coração de Maria. Pois a Igreja reconheceu o percurso de vida como caminho de santidade àqueles que são os mais jovens santos não mártires. E o que nós queremos antes de mais para os nossos filhos é que também eles desejem ser santos.

Lembra-se daqueles dias festivos em que toda a família se reúne em casa da mãe, como o Natal e assim? E é tão bom! Em Fátima foi mais ou menos assim, só que melhor: encontrámos gente conhecida vinda de todas as partes do país, alguns dos quais não víamos há demasiado tempo; era a alegria pura e simples dos filhos que se sentem amados por Deus a celebrar juntos o conforto da Mãe. E como íamos postando nas redes sociais a nossa actividade, muitos que não tinham podido ir pediam-nos para não nos esquecermos deles: e nós rezámos por eles e por muitos outros que não pediram mas sabíamos precisar que intercedêssemos por eles junto da Virgem Mãe. E ainda outros que tinham decidido que não lhes era possível ir a Fátima, vendo os nossos posts e a nossa alegria contagiante, aquela que só pode vir de Deus, não se contiveram e fizeram-se ao caminho. E ainda outros irmãos que, tendo ido sozinhos, se juntaram a nós de imediato partilhando a sua alegria nas redes socias por terem encontrado família chegada.

De cada vez que recordo a frenética actividade jornalística das últimas semanas, envolvendo alguns elementos mais dissonantes da nossa Igreja, revejo-me também nestas palavras de Jesus: «Eu Te bendigo, ó Pai, por teres escondido estas coisas aos sábios e aos poderosos e as quereres ter revelado aos pequeninos.»

Família Farinha Silva

Conferência: “Eutanásia: a favor ou contra?”

As recentes iniciativas para lançar em Portugal um debate parlamentar sobre uma petição para promover a “despenalização e regulamentação da morte assistida” têm sido acompanhadas por outros movimentos de afirmação de que a sociedade e o Estado têm o dever de proteger toda a vida humana.
Neste debate, os cristãos são chamados a procurar compreender as diversas dimensões que envolve (médica, psicológica, social, política…), mas especialmente as dimensões ética e religiosa que decorrem dos valores e princípios da fé cristã.
 
A Semana da Vida, promovida pela Conferência Episcopal Portuguesa, através da Comissão Episcopal para a área da Família, que decorre  de  14 a 21 de maio, propõe às comunidades eclesiais aproveitar a ocasião para organizar um  encontro para debater a Eutanásia: esclarecer conceitos, apresentar razões, responder a perguntas. 
 
Conferencista: Henrique Vilaça Ramos
 
Henrique Vilaça Ramos é médico e professor catedrático aposentado da Faculdade de Medicina da Universidade de Coimbra. Interessado pela Bioética desde os anos 80, tema sobre que tem publicado, dado aulas, feito conferências e intervenções nos meios de comunicação. Cristão ativo na sua comunidade, aderiu às Equipas de Nossa Senhora praticamente desde a sua introdução em Portugal.
 
DIa: 18 de maio
 
Hora: 21.15 horas
 
Local: Igreja de São João Batista – Coimbra
 

O sentido da morte de Jesus

O sentido da morte de Jesus – Pe Nuno Santos – Tríduo Pascal em directo Paróquia de São João Baptista em Coimbra

Cedência Gratuita do terreno da Igreja para a Fábrica da Igreja da paróquia de S. João Baptista

Assinatura de Título de Cedência Gratuita do terreno da Igreja para a Fábrica da Igreja da paróquia de S. João Baptista, na Câmara de Coimbra diante da Conservadora do Registo Predial de Coimbra, assinado pelo Presidente da Câmara e pelo pároco.

2º Forum Nacional de Células Paroquiais de Evangelização

Venha ao Forum Nacional das células paroquias de evangelização promovido pela paróquia de S. João Baptista de Coimbra, em conjunto com Santa Clara. Pode inscrever-se através do site do Alpha portugal em www.alphaportugal.org ou também aqui neste site da paróquia.
 
“A paróquia não é uma estrutura caduca; precisamente porque possui uma grande plasticidade, pode assumir formas muito diferentes que requerem a docilidade e a criatividade missionária do Pastor e da comunidade.” .
Se for capaz de se reformar e adaptar constantemente, continuará a ser « a própria Igreja que vive no meio das casas dos seus filhos e filhas”. Através de todas as suas atividades, a paróquia incentiva e forma os seus membros para serem agentes da evangelização. (EG, do papa Francisco)
 
As Células paroquias de evangelização, são um meio fantástico para realizar tudo isto. Elas tornam a Igreja próxima, familiar, ganham dinamismo evangelizador, crescem na fé e no sentido de pertença eclesial. À medida que o número de células vai crescendo, a comunidade paroquial vai amadurecendo na fé, vão surgindo cada vez mais pessoas dispostas a servir a igreja, a vida espiritual e sacramental da paróquia aprofunda-se e esta vai passando de uma paróquia em hibernação a uma comunidade missionária. Ousemos uma paróquia Missionária.
 
Venha ao Forum Nacional das células paroquias de evangelização promovido pela paróquia de S. João Baptista de Coimbra, em conjunto com Santa Clara. Pode inscrever-se através do site do Alpha portugal em www.alphaportugal.org

Presépios Crianças e Pais da Catequese (2016)

A paróquia lançou um desafio às crianças e pais da catequese: fazer com criatividade um presépio que será mais tarde leiloado para angariação de fundos para a construção do Centro Comunitário e Igreja.

Comissão para a construção do Centro paroquial deslocou-se a Pousos, Leiria

Valeu a pena termos ido na tarde do dia da Imaculada Conceição a Pousos visitar a nova igreja e centro pastoral inaugurados em 2013!

Aquele complexo orçado num valor de 2.000.000 euros, do qual só falta pagar 300.000 euros, teve por trás uma pequena comissão de apenas 7 homens, com as suas respetivas esposas, que trabalharam apaixonadamente e com uma fé de transportar montanhas.

Todos nos demos conta da generosidade e fé valente daqueles homens e mulheres. O seu lema foi «acreditamos» e acreditaram sempre.

Pousos tem cerca de 12.000 pessoas e eles bateram àquelas portas todas mais do que uma vez, e era todos os dias à noite, incansavelmente, durante um ano inteiro. Depois organizaram jantares com 400, 500, e 600 pessoas, à razão de um por mês, com o sorteio de um carro e muitas outras iniciativas.

Todos os grupos da paróquia tinham também as suas iniciativas e o produto entregavam-no à Comissão.

Tocou-me a fé daqueles homens simples, mas inteligentes e cheios da sabedoria da fé. Diziam que quando iam para as portas enquanto um pedia e explicava o porquê do pedido, o outro, em silêncio, rezava o terço pelo fruto da conversa. Que bela dupla! Pareciam Moisés e Josué. Só quem crê percebe o valor da oração em tudo o que fazemos, pois «Se o senhor não edificar a casa, em vão trabalham os que a constroem, se o Senhor não guardar a cidade em vão vigiam as sentinelas» (salmo 127).

As pessoas com quem falámos disseram várias vezes: «Fazíamo-lo porque era para a Igreja».

Pe Jorge Silva Santos

 

Conferência e encontro para casais – 30 Nov. e 1 Dez

Testemunho de um casal participante

O Pe. Paulo Araújo, sacerdote da Comunidade Emanuel e incardinado na Diocese de Coimbra que se encontra presentemente a trabalhar em França, distingue-se pelo seu saber único em matéria de pastoral familiar. Há muito que se dedica ao estudo da psicologia e da teologia do amor humano. Acresce que é um homem dotado de uma extraordinária capacidade de comunicação e de muito humor. Por convite da Paróquia de São João Baptista, o Pe. Paulo Araújo veio propositadamente de França para fazer uma conferência e conduzir um retiro sobre a temática do amor humano dirigido a casais da paróquia e da diocese.

Para a conferência do dia 30 de novembro, que decorreu na igreja de São João Baptista, o Pe. Paulo tinha sugerido dois títulos: “Homem e Mulher: Manual de Instruções” ou “Relações e Ralações Conjugais”. Escolheu-se o primeiro mas ele, porque é homem, falou do segundo. E a verdade é que não se perdeu. A igreja encheu-se com muitas pessoas que nunca tínhamos visto. Explicou o palestrante, com muita graça, como homens e mulheres funcionam diferentemente e que isso não é um drama. Apenas precisamos de saber como naturalmente funcionamos para podermos brincar com isso. Ficámos todos a saber mais, designadamente que as mulheres são o cúmulo da perfeição, mas que não dispensam homens que são homens. Se contabilizássemos os olhares de cumplicidade entre os casais suscitados pelo que o palestrante disse, muitos livros não chegariam para esse registo.

No dia seguinte, o Pe. Paulo orientou um retiro para casais, na quinta de Santo António do Almegue, subordinado ao tema “E Deus viu que era bom… Um amor humano num projeto divino”. Profundo conhecedor da Teologia do Corpo de São João Paulo II, o Pe. Paulo Araújo mostrou abundantemente como o amor humano é bom. É um amor feito de dificuldades, mas que no final vence. Profundamente sensível ao mistério do amor entre homem e mulher, o Pe. Paulo começou por nos conduzir ao início da Criação, quando Deus viu que tudo era bom e o casal humano era ícone da Santíssima Trindade; depois, com muitos exemplos das nossas vidas concretas, falou-nos do pecado e de como ele baralha todo este sonho de Deus; e, finalmente, recordou-nos a dimensão do Dom no Sacramento do Matrimónio, em que somos convidados a submeter-nos um ao outro como ao Senhor e a entregarmo-nos um ao outro como Cristo Se entregou à Igreja. Houve tempo e espaço para dialogarmos em casal e rezarmos juntos. Terminámos diante do Senhor, que nos abençoou e, em cada um dos casais presentes, renovou a Graça do seu Matrimónio.

Estivemos presentes 16 casais, que demos o nosso tempo por muito bem empregue. O mínimo que podemos dizer é que foi uma experiência única que devemos repetir.

 

Margarida e João Caetano

Relações e Ralações Conjugais, Pe Paulo Araújo

Relações e Ralações Conjugais, Pe Paulo Araújo 1ª Parte

Relações e Ralações Conjugais, Pe Paulo Araújo 2ª Parte

 

Fórum de Coordenadores Nacionais das Células de Evangelização – Milão

Estive em Milão, em Novembro, a participar no Fórum de Coordenadores Nacionais das Células de Evangelização. Foi uma bela experiência ver como o evangelho cresce e ilumina a vida de tanta gente.

Eu creio que o sistema das Células Paroquiais de Evangelização são uma grande via do futuro da igreja. Já o grande teólogo Karl Rahner, num livro que escreveu em 1973, dizia: «A Igreja existirá somente renovando-se através da livre decisão de fé e da formação comunitária do indivíduo no meio de uma sociedade secular não mergulhada no cristianismo». Ele referia-se às comunidades base, mas trata-se do mesmo fenómeno de pequenas comunidades que vivem a fé de uma forma dinâmica e capilar, transformando a sociedade pelo seu testemunho. O Documento de Aparecida no Brasil faz esta escolha para o futuro e parte da experiência já muito avançada na América latina. Pequenos grupos que vivam a fé e a testemunhem. É voltar à igreja das origens em que os cristãos se reuniam nas casas uns dos outros para viver e partilhar a fé, e se encontravam no templo para orar.

Partilho convosco o sonho de uma paróquia toda a viver em pequenas células onde se alimenta da palavra de Deus, da oração e da partilha fraterna, em que cada membro se esforça por evangelizar os que encontra no seu caminho e para servir os seus irmãos. Depois, ao Domingo, todos esses grupos se reúnem juntos para celebrar a Eucaristia. Imaginem a festa que seria o encontro de cristãos que vivem esta realidade!!! E é possível… porque já vemos os primeiros frutos…

Porquê o nome de célula? Porque está inscrita na nossa natureza biológica. Todos começamos por ser uma única célula que se multiplica em milhões e faz crescer todo o corpo. As células começam por ser um primeiro grupo que depois cresce e se multiplica em vários, para o crescimento do corpo eclesial que é a paróquia.

O Papa, em Setembro do ano passado, quis reunir as células de evangelização e, embora não pudessem todos corresponder à chamada, estivemos cerca de 10.000 pessoas e foi uma experiência maravilhosa.

Quando falo de uma paróquia em células, não significa que todos tenham de viver este estilo de grupo que é as células, mas crescer num grupo pequeno; uns chamam-se CVX, outros equipas de casais, outros grupos de Lectio Divina… O que têm de ter em comum é o facto de terem uma dimensão familiar, onde todos possam crescer na intimidade com Deus através da oração, crescer na experiência de comunhão fraterna, aprofundar a fé em grupo, servir e evangelizar.

Rezemos para que a paróquia possa dar este contributo à Igreja Diocesana de rasgar novos caminhos de futuro. Porque somos uma paróquia nova e sem tradições paralisantes, temos o dever de mostrar que é possível a igreja renovar-se e encontrar novas formas e novas estruturas para responder aos desafios do nosso tempo.

Pe Jorge Siva Santos

Cinema em casal

O cinema em casal que aconteceu no multiusos da  paróquia de S. João baptista reuniu 44 casais que se deliciaram num belo filme pedagógico sobre o desafio do amor. O filme deu para rir com vontade e para deixar as lágrimas teimosas manifestar o enternecimento que as emoções nos causavam. Foi uma hora e meia bem vivida e quando terminou todos irromperam numa bela salva de palmas indicando quanto o filme os tinha edificado. As conversas que se seguiram explicitaram isto mesmo. Ficou prometido.
Os filhos, numa sala ao lado, tiveram também o seu filme, além de outros jogos proporcionados por elementos da equipa de pastoral familiar.
E assim todos aproveitaram bem a noite

Festa de Abertura da Catequese – 4 Out 2015

“O Senhor sustenta a minha vida”
Neste sábado as crianças, os pais e os catequistas estiveram juntos num dia de reflexão para iniciarem mais um ano de catequese.
Obrigado aos catequistas que tornaram possível este encontro, aos pais pela vossa presença e a todos os demais colaboradores.

CONFERÊNCIA «FAMÍLIA E ECONOMIA DOMÉSTICA»

Equipa Paroquial de Pastoral da Família

A conferência «Família e economia doméstica», organizada pela equipa de pastoral da família decorreu com muito êxito. Não sendo muitos os presentes (cerca de 40 pessoas), as duas apresentações realizadas foram muito interessantes e cativaram a assistência.

A Técnica da DECO deixou conselhos muito válidos que motivaram grande número de questões (poderíamos ter ficado o resto da noite nesse diálogo), mas o testemunho do casal Vilaça, que convidámos, complementou lindamente com a experiência concreta de uma família com cinco filhos, onde não faltaram exemplos práticos de como organizar as contas domésticas e também a ideia do sentido espiritual da poupança – poupar tem a ver com desprendimento face ao dinheiro, tem a ver com partilha, tem a ver com o dar prioridade ao ser mais do que ao ter.

Também já recolhemos algumas assinaturas para o referendo pela vida. Como o próximo domingo é o último para esta recolha de assinaturas, era importante que durante todas as missas do fim- de semana estivesse alguém disponível para, no final da missa, acolher as pessoas interessadas em assinar a petição. 

Jorge Brandão