Bom ano!

Bom ano!

No Domingo passado foi dia de ano novo nas nossas comunidades paroquiais: começou um novo ano litúrgico, o C.

Temos o ano civil, que rege a nossa vida em sociedade; temos o ano letivo, que marca o ritmo escolar e da catequese; poderíamos ainda falar de ano jurídico e de ano fiscal, entre outros; e temos o ano litúrgico, aquele que marca o ritmo da nossa fé celebrada em assembleia paroquial.

No passado Domingo, com o primeiro Domingo do Advento, foi assim dia de Ano Novo, com o início do Ano C.

Em ambas as igrejas havia diante do altar as velas próprias da coroa do Advento, ainda que dispostas em linha, alusivas à tradicional Coroa de Advento.

«Trata-se de um suporte normalmente redondo (às vezes, também se vê com forma linear), revestido de ramos vegetais verdes, sobre o qual se colocam quatro velas, e o conjunto situa-se próximo do altar ou do ambão da Palavra. (…) Estas velas vão-se acendendo gradualmente, nas quatro semanas do Advento. (…) No Natal, pode acrescentar-se uma quinta vela, branca, até ao final do Tempo do Natal.» (Dicionário Elementar de Liturgia)

«A disposição de quatro velas numa coroa de ramos sempre verdes (…) tornou-se símbolo do Advento nas casas dos cristãos. A coroa de Advento, com o progressivo acender das quatro velas, domingo após domingo, até à solenidade do Natal, é memória das várias etapas da história da salvação antes de Cristo e símbolo da luz profética que, pouco a pouco, iluminava a noite da espera expectante até ao nascimento do Sol de justiça (cf. Ml 3,20; Lc 1,78).» (Directório sobre a Piedade Popular e a Liturgia, n. 98).

 

 

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