As sensibilidades são mais que muitas e o bom senso não deixará de continuar a aconselhar alguma prudência: isso mesmo no-lo diziam os nossos bispos na nota pastoral que fizeram publicar em meados de setembro.
“Tendo em conta a situação atual da evolução da pandemia, continuaremos a realizar as nossas celebrações e atividades pastorais com os devidos cuidados sanitários e de segurança, quanto à higienização, uso de máscaras e razoável distanciamento. (…) De acordo com o evoluir da situação e as orientações das autoridades de saúde, serão tomadas novas orientações na reunião do Conselho Permanente de outubro e, sobretudo, na Assembleia Plenária de 8-11 de novembro.”
No entanto, não posso deixar de partilhar a constatação de algum frenesim, muito próprio dos tempos pré-pandemia, que se fez sentir nas nossas comunidades paroquiais no passado fim de semana.
No sábado de manhã, enquanto no salão de São José o Pe Fernando dava continuidade ao retiro que no dia anterior tinha iniciado com os adolescentes da profissão de fé, em SJBaptista recebíamos a delegação da paróquia de Monserate que vinha saber mais do Alpha e das Células Paroquiais de Evangelização. À tarde, em SJBaptista, enquanto os catequistas decoravam a igreja para a abertura da catequese que haveria de ocorrer durante a eucaristia das 17h30, o coro ensaiava também na igreja e na sala havia um grupo de catequese empenhado em dar início a um novo ano. Ao mesmo tempo, mas em SJosé, os catequistas estavam a ter formação no salão enquanto o Pe Fernando teve que subir com os adolescentes para a igreja onde houve entre outras coisas confissões. Mais tarde, ainda houve tempo para uma reunião de catequistas, no seguimento da formação que tinham tido com o Pe Vasco Gonçalves.
Domingo, para além do ritmo habitual das equipas de acolhimento a prepararem e higienizarem espaços antes e depois de cada eucaristia, ainda houve, à tarde e em SJosé, a profissão de fé dos adolescentes que este ano ingressam no ASJ.
Pouco a pouco, mas vamos lá, se Deus quiser.