Festa da Palavra – Crianças do 4º ano da Catequese

Festa da Palavra – Crianças do 4º ano da Catequese

A nossa paróquia está em ambiente de festa porque celebrou com as cianças do 4º ano de catequese a Festa da Palavra: receberam da Igreja e pelas mãos do Pe Jorge uma Bíblia. A palavra de Jesus é a voz do Pai chamando os homens à grande assembleia do seu povo. Mas antes de o Filho vir ao mundo, já a palavra de Deus se fizera ouvir e chamava os homens. E os que a ouviram e lhe responderam ficaram sendo o modelo dos verdadeiros discípulos do Senhor, como Samuel.

Receber a Bíblia, a Palavra de Deus, é receber algo de muito precioso, não só nas nossas mãos, mas acima de tudo no nosso coração e na nossa vida.

Como nos diz São Paulo: “A nossa carta sois vós, uma carta escrita nos nossos corações, conhecida e lida por todos os homens. É evidente que sois uma carta de Cristo, confiada ao nosso ministério, escrita, não com tinta, mas com o Espírito do Deus vivo; não em tábuas de pedra, mas em tábuas de carne que são os vossos corações” (2 Cor 3, 2-3). Vós sois uma carta de Amor escrita por Deus. Que continuem a crescer na graça e no amor do Senhor!

Foi a festa da palavra para as crianças e da bíblia para toda a comunidade e, por isso, na semana anterior, o Pe Jorge tinha pedido que todos trouxéssemos as nossas bíblias: e foram muitos aqueles que não se esqueceram.

Na homilia o Pe Jorge lembrou-nos da necessidade de, como Samuel, nos deixarmos alimentar frequentemente pela Palavra de Deus e, à semelhança de André que assim que conheceu Jesus O começou imediatamente a anunciar, termos a audácia de propor Jesus e a sua Igreja àqueles com quem nos cruzamos: «Às vezes recebo alguns e-mails que me dão muita alegria. Vou transcrever algumas linhas do último que recebi, depois de ter pedido autorização à pessoa. Dizia ela: “Sr padre, ainda não me conhece, apesar de o ter cumprimentado à saída da missa, mas era tanta gente que não pode decorar todos os rostos e nomes. Fui, a primeira vez, à igreja de São João Baptista, no Domingo passado, levado por uma amiga que me convidou e que sabia o que eu estava a viver. Já há muito tempo que não ia a uma igreja e deu-me muita paz. Ao contrário do que estava à espera, não me senti aborrecido e nem dei pelo tempo a passar. Era o dia dos Reis Magos e o seu sermão parecia que era diretamente para mim. O sr padre dizia que os Magos eram pessoas que procuravam a Deus, e por isso o encontraram, pois Ele deixa-se encontrar por quem o procura. Então também eu, de certo modo, já estava a encontrá-lo ali bem perto. Agradeci à minha amiga por me ter convidado e vou começar a ir aí, habitualmente, voltando às minhas raízes cristãs. Fiquei também agradavelmente surpreso ao vê-lo cá fora a despedir-se de cada pessoa. E essa é a razão do meu e-mail: Dizer-lhe que gostei e agradecer -lhe o seu acolhimento.”»

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