Todos estávamos convocados e fomos muitos os que comparecemos na Vigília de Pentecostes, que ocorreu na nossa igreja no dia 1 de junho. Duas horas e meia não foram suficientes (ou foram suficientes, mas souberam a pouco) para louvarmos a Deus e rezarmos uns pelos outros pedindo o Dom do Espírito Santo!
Diante do Santíssimo exposto sobre o altar – afinal era 5ª feira e desde as 8 h de 4ª feira, como acontece em todas as semanas, Ele já lá estava para ser adorado no silêncio – começámos por fazer uma oração de louvor que nos ajudou a centrar n’Ele. Com cânticos alegres fomos preparando o coração para O acolher.
Seguiu-se um momento de escuta da Palavra de Deus e de pregação. Também pelas palavras pronunciadas e escutadas Ele Se foi comunicando a todos e a cada um de nós profundamente envolvidos, como se não precisássemos de pensar mas apenas de agir naturalmente.
Pedimos o Dom do Espírito Santo. Como o Pe. Jorge nos explicou a partir das Escrituras, a força da oração de uns pelos outros é mais eficaz a transmitir a Graça de Deus. Rezámos por pessoas que estavam ao nosso lado ou que nos procuravam, as quais, por sua vez, rezaram por outras, como se faz em família. Rezámos por todos os Grupos da Paróquia, pedindo para cada um deles aquilo de que mais precisa. Rezámos pelo nosso Pároco. E rezámos pelos que ali não estavam.
Era meia-noite e, se a vida não continuasse, não queríamos terminar. Houve tempo para mais um cântico, mais um agradecimento, mais uma prece. Ainda houve tempo para soltarmos o ‘canto da alma’. E, finalmente, a bênção do Santíssimo a enviar-nos em missão para ‘transformar o mundo’. Sim, por vezes não parecemos ser deste mundo, mas pertencemos ao mundo, que precisa da nossa paciência, da nossa benignidade, do nosso compromisso e do nosso amor.
Agora é tempo de irmos e darmos fruto.
Margarida Caetano