As mulheres também são muito bem-vindas, mas noutro local ou a outra hora. A convite dos padres Jorge e Francisco teremos no sábado 1 de Fev às 21h00, na igreja de SJosé em Coimbra, a oração do terço só com homens. Divulgue.
Trata-se de um movimento que não é nem novo nem original. Sabemos que no Brasil é bastante popular e movimenta muita gente e ainda há poucos meses partilhámos nas redes sociais fotos em Varsóvia, na Polónia, com milhares de homens a rezar o terço de joelhos no meio de uma rua dessa cidade.
Entretanto, desde há algum tempo que se tem vindo a falar, sobretudo em SJBaptista, em iniciar o terço das mães (movimento em que as mães se unem para rezar pelos seus filhos) mas, até agora pelo menos, não tem passado das boas intenções: a ver se é desta que, impulsionadas por esta iniciativa do Pe Francisco, também as mulheres arrancam com o terço das mães.
Na nossa Unidade Pastoral não escondemos a alegria que temos pelo facto de ver tantas e tantas centenas de pessoas envolvidas na Adoração Eucarística.
Em SJBaptista temos adoração permanente desde as 8h00 da manhã de terça feira até às 23h00 de quinta, incluindo as duas noites.
Em SJosé temos adoração de segunda a sexta, das 8h00 às 23h00, incluindo as noites de quarta para quinta e de quinta para sexta.
O Pe Francisco Morais, que tem a seu cargo a formação espiritual dos adoradores de ambas as paróquias e a sua gestão, em ligação com os responsáveis de cada uma das paróquias, partindo de uma leitura do Evangelho fez uma exortação aos presentes que procuraremos reproduzir na edição da próxima semana.
No passado sábado, durante a tarde, estiveram reunidos numa das salas de catequese no Coro Alto da igreja de SJosé membros das Células Paroquiais de Evangelização de SJBaptista, SJosé e Santa Clara.
Infelizmente não nos chegaram, pelo menos atempadamente, grandes ecos nos quais nos pudéssemos apoiar para a redação deste artigo que desejávamos que se debruçasse sobre aquilo que lá foi tratado.
Sabemos apenas, pelas palavras do Pe Jorge na eucaristia de Domingo de manhã em SJBaptista que foi muito bom. Já não é mau.
Tratava-se num entanto de uma formação sobre a qual recaiam algumas expetativas: as Células Paroquiais de Evangelização são, não nos cansaremos de o repetir, nas paróquias que compõem a nossa Unidade Pastoral, a principal e prioritária opção de inclusão de todos os irmãos num pequeno grupo onde possam crescer na fé. Se o Alpha é o primeiro anúncio, correspondendo-lhe por isso a primeira letra do alfabeto, as células são o crescimento integral naquilo que na nossa gíria chamamos os 5 essenciais ou vitaminas: oração, amor fraterno, o enraizamento em Cristo através da formação, o serviço e a evangelização. Não que estes 5 essenciais só sejam alcançáveis nas células, mas estão lá presentes.
A sessão de uma célula inicia-se com um tempo de louvor durante o qual se cantam alguns cânticos de louvor intercalados com orações espontâneas, também elas de louvor, e se pode terminar com um cântico ou invocação do Espírito Santo. Lê-se uma passagem da escritura e medita-se a partir de um ensinamento ou reflexão previamente enviada pelo pároco aos líderes de cada célula. Há um tempo de partilha, da palavra vivida e da vida rezada. Antes de uma oração final do Pai Nosso que deverá ser rezado voltados para o exterior, para a rua (são células de evangelização e todos deverão empenhar-se no anúncio da Boa Nova do Evangelho), há ainda um tempo de intercessão em que cada um pode e deve pedir a oração dos seus irmãos de célula pelas intenções que melhor lhe aprouverem: por si, pelos seus, por alguém conhecido que esteja a passar por uma provação especialmente dura, etc.
Formação Células – continuação
Para além da formação que já decorreu no passado sábado, este percurso continuará no serão da próxima sexta, dia 24, às 21h30, numa das salas de SJBaptista. Todos são bem-vindos, mesmo que venham de outras paróquias.
(texto tirado da meditação publicada no 3º Domingo do tempo comum)
Tanto na 1ª leitura de hoje, como no Evangelho é-nos apresentada uma ação litúrgica, isto é, um culto público a Deus feito por toda a comunidade de um modo hierarquizado em que cada um faz tudo, e só, o que lhe compete, segundo o ministério que recebeu. A primeira leitura mostra-nos uma “celebração da Palavra” em que a leitura da mesma tem uma solenidade própria de quem crê que se trata da Palavra de Deus. Essa fé é manifestada pelo “Amen” entusiasmado da assembleia e pela sua atitude de prostração diante do Deus que acabou de lhes falar na Palavra proclamada. A celebração termina com a alegria e a festa e o envio para a refeição.
No Evangelho, Jesus sobe ao ambão, como era costume na sinagoga, e ali recebe o rolo do profeta Isaías que lê solenemente. No fim da leitura, enrola o livro e faz a homilia, começando por dizer que Ele é o cumpridor daquela passagem. De facto, todo o Antigo Testamento tem n’Ele a sua plena realização. Os olhos de quantos estavam na sinagoga fixavam-se n’Ele e bebiam as Suas palavras.
É através da Liturgia que nos é oferecida a possibilidade de participarmos na salvação que Cristo nos ofereceu pela Sua morte e ressurreição. Lembra-nos a Constituição sobre a Divina Liturgia do Concílio Vaticano II que Jesus não enviou os apóstolos e toda a Igreja só a anunciar o Evangelho a toda a criatura, mas também «para que realizassem a obra de salvação que anunciavam, mediante a Eucaristia e os outros sacramentos, à volta dos quais gira toda a vida litúrgica. Desde os tempos apostólicos, «nunca mais a Igreja deixou de se reunir em assembleia para celebrar o mistério pascal: lendo o que se referia a Ele em todas as escrituras Lc 24,27), celebrando a Eucaristia na qual «se torna presente o triunfo e a vitória da sua morte» e dando graças pelo seu dom inefável em Cristo Jesus. Para realizar tão grande obra, Cristo está presente na Sua Igreja, especialmente nas ações litúrgicas. Está presente no sacrifício da missa, quer na pessoa do ministro, quer sobretudo sob as espécies eucarísticas. Está presente com o seu dinamismo nos sacramentos, de modo que quando alguém batiza, é o próprio Cristo que batiza. Está presente na sua palavra, pois é Ele que fala ao ser lida na Igreja a sagrada Escritura. Está presente, enfim, quando a Igreja reza e canta.» SC nº 7.
A Liturgia é uma ação com muitos intervenientes em que cada um faz o que lhe compete. Ela realiza-se através de ritos, sinais sensíveis, palavras, orações e todos eles são muito importantes, pois cada um significa e realiza à sua maneira a santificação dos homens.
Um desses elementos fundamentais em qualquer celebração litúrgica é a Palavra de Deus. Não há liturgia sem escuta de Deus presente na Sua Palavra. Por isso, o ministério do leitor é muito importante para se ouvir a Palavra de Cristo, pois é Ele que fala ao ser lida na Igreja a Sagrada Escritura. O leitor exerce um ministério litúrgico para o qual deve receber formação, da mesma forma que o ministro da comunhão, para exercer o ministério, tem de participar em cursos formativos.
Brevemente teremos uma formação para leitores. Entretanto, deixo alguns conselhos básicos para exercer este ministério:
Todo o leitor deve sentir a bela responsabilidade que consiste em emprestar a sua voz ao próprio Cristo, para que Ele mesmo fale aos ouvidos e ao coração da assembleia reunida. Que belo ministério!